O tamanho do pacote fiscal de Biden, por Otaviano Canuto

Segundo a Secretária do Tesouro, Janet Yellen, seria melhor correr o risco de excesso do que de insuficiência. Além disso, o novo regime de política monetária do Federal Reserve põe os 2% de meta de inflação como uma média, não como um teto forçando reações de política monetária para evitá-lo de antemão. Depois de longo período de inflação abaixo dos 2% mesmo em anos com baixo desemprego e juros no piso, as autoridades monetárias poderão se dar ao luxo de esperar algum tempo com inflação acima da média até ser compelidas a apertar os botões.

Continue ReadingO tamanho do pacote fiscal de Biden, por Otaviano Canuto

The size of Biden’s fiscal package

According to Treasury Secretary Janet Yellen, it would be better to run the risk of excess than insufficiency. In addition, the Federal Reserve's new monetary policy regime puts the 2% inflation target as an average, not as a ceiling forcing monetary policy to act to prevent it in advance. After a long period of inflation below 2%, even in years with low unemployment and interest rates on the floor, monetary authorities can afford to wait some time with above-average inflation until they are compelled to pull the brake.

Continue ReadingThe size of Biden’s fiscal package

Faz sentido atribuir papel concentrador de renda e riqueza às políticas de bancos centrais?

Volatilidade e desempenho da macroeconomia aquém de seu potencial prejudicam em particular a parte de baixo da pirâmide de renda e riqueza. O cumprimento adequado da função estabilizadora a cargo de bancos centrais é bom para quem tem menor capacidade de defesa quanto ao desemprego e a inflação. Se, por um lado, não parece adequado dizer que políticas de estabilização pelos bancos centrais aumentam a desigualdade, por outro se reconhece cada vez mais como a desigualdade de renda e riqueza afeta a eficácia de suas políticas,

Continue ReadingFaz sentido atribuir papel concentrador de renda e riqueza às políticas de bancos centrais?

Central Banks and Inequality

As in the period after the 2007-08 global financial crisis, voices have been raised talking about monetary policy and central banks as drivers of income and wealth inequality. The unconventional policies of “quantitative easing” protect the holders of financial assets and value their properties, while workers cross a rough patch on the real side of the economy. Financial markets have disconnected from hardships in the street of commons, with the help of the policies of monetary authorities. Does it make sense to assign an impact of concentration of income and wealth to central bankers' policies? It's complicated...

Continue ReadingCentral Banks and Inequality
Read more about the article E por que não parlamentarismo? questionam Otaviano Canuto e Tiago Ribeiro dos Santos
Sessão de voto   Esta foto é grátis para uso sob licenças Creative Commons e deve ser creditada: "© União Européia 2018 - Parlamento Europeu". (Attribution-NonCommercial-NoDerivatives CreativeCommons licenças creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/). Nenhum formulário de liberação do modelo, se aplicável.

E por que não parlamentarismo? questionam Otaviano Canuto e Tiago Ribeiro dos Santos

Países precisam adotar alguma forma de governo e de organização econômica e qualquer crítica de falta de estudos conclusivos aplicável ao parlamentarismo se aplica com a mesma força a todas as outras propostas na arena pública, com a diferença de que essas propostas não contam com a riqueza de teoria e evidências com que conta o parlamentarismo. Por esses motivos é que propomos a inversão do ônus da prova aos que argumentam contra a forma de organização social mais bem-sucedida da humanidade: por que não?

Continue ReadingE por que não parlamentarismo? questionam Otaviano Canuto e Tiago Ribeiro dos Santos

Por que o dólar fraco é bom para economias emergentes

Afrouxamento de condições financeiras e expansão sustentada do crédito global favorecem o crescimento no lado real de economias emergentes, com a presença do dólar como fator influente nessa transmissão. Segundo estimativas dos autores, um choque de 1% de valorização do dólar contra uma cesta ampla de outras moedas reduz em 0,3 ponto percentual o crescimento econômico de um grupo de 21 emergentes por eles considerados. Presume-se um impacto no sentido inverso no caso de desvalorização do dólar.

Continue ReadingPor que o dólar fraco é bom para economias emergentes

2 VIDEOS – Latin America and the multilateral world + Macroeconomic Policies in times of COVID-19 in Emerging Markets: Early Lessons

Latin America and the multilateral world — Otaviano Canuto Today's episode with Otaviano Canuto (ex World Bank, IMF, IDB) covers the current state of the region's economy, the role of multilateral organizations, Brazil's economic prospects and the post-COVID scenario for Latin America. ------------------- Macroeconomic Policies in times of COVID-19 in Emerging Markets: Early Lessons Moderator: Andrés Schipani, East and Central Africa Correspondent, Financial Times Speakers: - Otaviano Canuto, Senior Fellow, Policy Center for the New South - Karim El Aynaoui, President, Policy Center for the New South, Dean, Faculty of Governance, Economics and Social Sciences, Mohammed VI Polytechnic University - Célestin Monga, Professor of Public Policy, Harvard Kennedy School

Continue Reading2 VIDEOS – Latin America and the multilateral world + Macroeconomic Policies in times of COVID-19 in Emerging Markets: Early Lessons

Brazil at a Post-Pandemic Macroeconomic Crossroads

Moving forward—or not—with structural reforms aimed at enhancing fiscal adjustment and lifting private investment will define whether a sustainable—or unsustainable—growth-cum-debt trajectory will prevail in Brazil in the next decade. The extent to which its economy regains its attractiveness for foreign investors will play a key role.

Continue ReadingBrazil at a Post-Pandemic Macroeconomic Crossroads

Why a Weaker Dollar Might Be Good for Emerging Markets?

There is currently a convergence of views that, gradually or not, US current account deficits and insufficient domestic savings tend to slide down the relative value of the dollar. Four “channels of dollar transmission” explain why there is a negative correlation between the dollar's strength and economic growth of emerging market economies. A dollar depreciation against a wide basket of currencies in 2021 would likely be welcome by emerging economies.

Continue ReadingWhy a Weaker Dollar Might Be Good for Emerging Markets?

Middle-income countries should not be rushed to graduate

Many donor countries seem eager to see middle-income countries “master out” and graduate to a non-client status in multilateral development institutions before fully achieving their development potential. We argue that such institutions can still significantly contribute to the sustainable development of Middle Income Countries, while also seizing many benefits from this relationship

Continue ReadingMiddle-income countries should not be rushed to graduate

Globalização remodelada pela pandemia, escreve Otaviano Canuto

Ao intensificar forças geopolíticas e econômicas já em ação, o impacto perturbador da pandemia no comércio internacional deixará uma marca duradoura. A pandemia está acelerando a história, ou seja, algumas tendências recentes estão sendo acentuadas. A pandemia não reverterá a globalização, mas a remodelará.

Continue ReadingGlobalização remodelada pela pandemia, escreve Otaviano Canuto

The pandemic will reshape globalization

The pandemic is accelerating history, in the sense that some of its recent trends are being sped up. In the case of globalization, the pandemic will not reverse it, but it will reshape it. Here we take a bird’s eye view on global trade during the pandemic, relate it to previous trends, and guess how global value chain managers and governments’ trade policymakers are likely to react.

Continue ReadingThe pandemic will reshape globalization

The two sides of capital flows to Brazil

There was a significant inflow of funds in Brazil's external financial account in October and November for investments in both stocks and fixed income instruments. The bulk of the recent inflow has come in a “passive” way, and it did not include considerable volume on the side of “active” investors. For the wave to unfold in the availability of external resources to finance investments in the country, progress and confidence in the domestic fiscal and regulatory agenda will be relevant.

Continue ReadingThe two sides of capital flows to Brazil